Manhã chuvosa de quarta-feira, 14 de janeiro de 2009.Daqui a pouco virá a tarde e depois virá a noite. Talvez seja uma noite de luar intenso, com estrelas brilhando no céu.Uma noite iluminada, como aquela noite de 11 anos atrás, quando o sangue de um guerreiro ofuscou o brilho das estrelas e cobriu de vergonha uma cidade inteira.Aquela noite!
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Os anos passam, a vida segue seu curso natural, o tempo transforma o que era dor em saudade. Porque a dor passa, mas a saudade permanece.E imensa é a saudade de quem conviveu intensamente com Manuel Leal, figura fascinante, gênio indomável, anjo e demônio, capaz de tudo em sua paixão ensandecida pelo jornal A Região, que foi a sua razão de viver.
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E de morrer.Uma noite especialmente iluminada, uma rua tranqüila num bairro discreto da periferia de Itabuna, uma Silverado branca, dois homens dispostos a cumprir as ordens que lhes foram dadas, seis tiros certeiros e fatais, um corpo estendido no chão, a fuga sem nenhum policial para importunar, embora o crime tivesse ocorrido no curto espaço entre o Complexo da Polícia Civil e o Batalhão da Polícia Militar. Parece o “trailer” de filme de ação. Mas foi dolorosamente real, naquela distante noite de 14 de janeiro de 1998.
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Leia o texto completo no Blog do Thame http://www.danielthame.blogspot.com/
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