quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Política,gente e poder.

José Oduque, quando empossado prefeito de Itabuna, precisamente em 1973, forçadamente assinou o ato de nomeação do comerciante de vacas e bois Fernando Gomes como secretário de Administração. Estava com 33 anos. Fernando tinha juventude, tempo para se consolidar no poder durante muitos anos, décadas. E os episódios, as coisas, os fatos foram acontecendo na ditadura e após redemocratização. Nos próximos parágrafos.
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José Oduque na cátedra, tapete do poder municipal matriculou-se no curso de Direito da Federação das Escolas Superiores de Itabuna-Ilhéus (Fespi), hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). José Oduque é advogado que não advoga, é jurista. Advogado, jurista que jamais defendeu uma causa, nunca empolgou Tribunais do Júri, jurados. Eis matrícula esquisita, eis formatura estranha. José Oduque mestre do direito.
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Fernando Gomes. Com a disponibilização inacreditável, com a disposição intelectual de José Oduque em ser advogado, doutor, o negociante de vacas e bois, Fernando Gomes, foi assumindo todos os espaços administrativos, ocupando todos os espaços políticos da Prefeitura de Itabuna, do poder que deveria ser ocupado pelo prefeito José Oduque. Mas o curso de Direito não permitiu, não permitia Oduque fazer política.
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Fernando Gomes jamais esteve no primeiro time, nunca esteve na relação da sucessão do prefeito José Oduque, que tinha suas preferências, predileções. De memória. 1) Dr. Orlando Matos. 2) Dr. Cabral Machado. Mas... os deputados Daniel Gomes(estadual) e Ney Ferreira(federal) empurraram, exigiram o nome de Fernando Gomes. Particularmente, politicamente José Oduque era dominado por Daniel Gomes & Ney Ferreira. A saber.
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José Oduque sempre foi personalidade política, humana, homem indefinível. José Oduque em 31 de março de 1964 sustentava a permanência do presidente Jango. Depois do golpe em 1º de abril de 1964, o senhor José Oduque já sustentava, apoiava os golpistas. Mas por que recordo isso? Recordo para demonstrar como politicamente José Oduque é acovardado. E a covardia política é a vocação, índole de José Oduque.
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José Oduque, empresarialmente, politicamente, familiarmente, é personalidade indefinível, esquisita, estranha até, mesmo financeiramente riquíssimo, economicamente rico. José Oduque não frequenta restaurantes, não paga uma água mineral pra ninguém, não frequenta uma praia, não frequenta igrejas, não tem carro digno, não ajuda os filhos, não usa bermudas. A propósito de esquisitices. A Saber.
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Fernando Gomes, já ex-prefeito desta capital-cidade da Região Cacaueira da Bahia, permanentemente articulava, era patrono da desmunicipalização, defensor da privatização da Empresa Municipal de Água e Saneamento, Emasa. A Emasa é instituição pública rentável. Efetivamente rentável. Esta operação de privatizar a Emasa, felizmente, desacelerou. O capitalismo, o capital estrangeiro estava de olho na Emasa.
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Do site "política gente e poder".

2 comentários:

Anônimo disse...

quem é eduardo anunciação para falar de Oduque, ele pode ser pão-duro mas é honesto e ele que ganha da ceplac e não vai lá trabalhar. é uma pessoa que defendia fernando, enquanto fernando dava leite, quando fernando deixou de dar leite ele passou a defender geraldo simões que agora mama nas tetas. ele devia era ter vergonha de falar mal de Oduque, ele é um exemplo de honestidade pública

Anônimo disse...

Em toda a história de Itabuna os únicos a tirar dinheiro de Oduque foram: Padre Moisés e Edgard Freitas. Ambos serão canonizados por tal milagre. O 1º conseguiu tirar o vil metal para a reforma da igreja e o 2º vendeu uma rifa para o cabecinha de cearence, só lamentam não ter feito uma fezinha no sortudo dia.

Santo seja Edgard Freitas e Padre Moisés entre nós mortais.