quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PROGRAMA E COMERCIAIS ELEITORAIS: UM DESPERTADOR!

Já foi o tempo em que o eleitor se fixava nos programas e comerciais eleitorais, se comovia ou se mobilizava com eles. Há pelo menos 4 anos que não é mais assim. Nem por isso os programas e comerciais perderam a importância. A começar pelo fato que o eleitor médio acha que quem tem pouco tempo de TV não tem chance. Ter tempo suficiente é fundamental para dizer: - Eu existo. Uma vez com um tempo suficiente de TV, esse deve permitir ao eleitor ter imagens que ajudem a memória do eleitor, mesmo aqueles -que não são poucos- que apertem o botão do "mute". Os personagens e os temas devem ser abordados de forma que uma atenção de segundos seja suficiente. O eleitor não está nem aí para a campanha. Até que surgem os candidatos na TV à sua frente. É provável que o desgaste dos políticos leve o eleitor médio a desqualificar todos. Mas dia a dia, com ou sem "mute" a TV vai servindo como um despertador: - Trimmm, a eleição está aí.Com o processo de decisão a caminho -já na segunda quinzena de setembro- o eleitor já não aperta o "mute" e caminha para decidir. Nesse momento, programas e comerciais de TV, devem mesclar uma espécie de -o melhor até aqui- com pontuações afirmativas e compromissos. Essa é a dinâmica de um processo que é despertado pela TV, irrigado numa curva ascendente pelo boca a boca, filtrado na segunda parte desta curva, e que retorna a TV para a decisão final. Todas as fases são importantes.

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