A coligação Unidos por Amor a Itabuna (PT, PC do B, PTB, PMN, PR, PSC e PPS), da candidata a prefeita Juçara Feitosa, entrou nesta quinta-feira (28) na Justiça Eleitoral para ter acesso a todos os dados da pesquisa do PMDB divulgada esta semana em Itabuna. O pedido foi motivado pelas suspeitas originadas pelos números divulgados. Por toda a cidade e na imprensa local houve questionamentos acerca da veracidade dos percentuais apresentados pelo candidato do PMDB. Até o dono da Compet, empresa que teria feito a pesquisa, negou, em entrevista a jornalistas, que os números divulgados sejam verdadeiros.
Os advogados da coligação Unidos por Amor a Itabuna entraram na Justiça baseados no artigo 8º da Resolução TSE 22.623/2008, porque a tal pesquisa apresenta números muito díspares em relação a outra pesquisa divulgada recentemente na cidade, por um instituto altamente confiável, a empresa Sócio Estatística, filiada à ABIPEMI. “De posse desses dados, poderemos fazer todos os cruzamentos e comparar o que foi apurado com o que foi divulgado”, explicam os advogados da coligação de Juçara.
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Punição
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Segundo o artigo 12 da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral, a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime punível com detenção de seis meses a um ano e multa. O dono da Compet, Denivaldo Fernandes, negou que tenha responsabilidade sobre os números divulgados pelo PMDB. Ele diz que estão errados tanto a metodologia quanto o resultado. Denilvaldo Fernandes declarou a jornalistas que a pesquisa foi realizada em sete bairros apenas, ao contrário do que foi divulgado pela equipe do candidato do PMDB, que afirmou terem sido ouvidos eleitores em 47 bairros.
Outra controvérsia é em relação aos números percentuais de intenção de voto: foi divulgado que a diferença é de apenas dois pontos percentuais, enquanto ele diz o contrário, afirmando que ‘a diferença é significativa, muito maior’”, lembra Paulo Jorge. O advogado se refere a notícias publicadas no site do jornal A Região, que ouviu ainda do dono da Compet a intenção de acionar judicialmente o PMDB pela manipulação dos dados e do relatório final da pesquisa.
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