sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Nem sempre é possível eleger um poste

Salvo as exceções, na política, nem sempre é possível a um líder ou cacique político que seja; dar-se ao desplante de em total desrespeito ao eleitor, eleger por ser da sua vontade, um “poste”.O problema tem início no velho questionamento sobre a capacidade de um político na transferência do seu capital eleitoral (ou curral), para qualquer outro candidato. Tomando como quadro as recentes eleições municipais pelo Brasil afora, são muitos os exemplos que aconteceram.
O maior deles foi na metrópole de São Paulo, no primeiro turno das eleições, envolvendo o nome, a pessoa física e o inegável prestígio do Presidente Lula, ademais como aconteceu também com o presidente em várias outras capitais e cidades importantes do país. Em Sampa, a candidata Marta Suplicy, petista de carterinha, ex-prefeita da cidade e ex-Ministra do Turismo do governo Lula, teve total apoio e empenho do presidente na sua campanha e de uma caravana de ministros que lá desembarcaram, falando em nome do presidente e das maravilhas que seria para a população paulistana, ter uma prefeita aliada e amiga do presidente.
Contrariando todas as expectativas, o prefeito atual Kassab, atropelou Marta, já no primeiro turno das eleições e agora no segundo turno, disparou a vantagem. Em Belo Horizonte, capital das Minas Gerais, o então governador, Aécio Neves, do alto do seu prestígio, que o leva a sonhar com a candidatura a presidência da república em 2010, arquitetou um bem elaborado plano de apoio à candidatura do seu secretário de governo, Marcio Lacerda, até então um ilustre e desconhecido técnico. No mega projeto arquitetado, Aécio Neves, reuniu o PSB, o PSDB e pasmem; o PT de Belo Horizonte, tudo com as bênçãos do presidente Lula, que desautorizou até a Executiva Nacional do PT, que como sempre é contrária a toda e qualquer coligação, na qual o PT não seja a cabeça da chapa. Sem pedir permissão, um nacionalmente desconhecido deputado de nome “Quintão” do PMDB, jogou areia no ventilador de Aécio, indo para o segundo turno ao qual agora lidera nas intenções de votos.No Rio de Janeiro, o governador Sergio Cabral, aliado sempre presente do Presidente Lula, dava como certa a vitória já no primeiro turno do seu candidato Eduardo Paes e foi surpreendido pelo então considerado zebra, o também deputado Fernando Gabeira, que agora no segundo turno lidera com pequena margem, as intenções de votos do eleitorado carioca.
O exemplo maior recai sobre os ombros do Presidente Lula, que por esse Brasil afora e até aqui nas terras tupiniquins do cacau, apoiou declaradamente a vários candidatos, que acabaram não se elegendo. No entanto, como as exceções existem, tal e quais as bruxas, analisa-se (fato negado de pés juntos pelo eleito), que aqui em Itabuna, o prefeito Fernando Gomes, faz parte das estatísticas das exceções.
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Gerson Menezes - Publicitário

3 comentários:

Anônimo disse...

ô meu fio, você é publcitário formado em que faculdade, ein fio?
Mostra o diploma...
Se usou esse "talento' na campanha de Aderbola, ninguém viu...

Anônimo disse...

POR FALAR NISSO, GERSON CLONE DE PEDRO GAGO, FEZ E DESFEZ QUERENDO ELEGER PREFEITO O ADERVAN "POSTE SEM LÂMPADA" E SE DEU MAL! SERIA MELHOR TER UMAS AULINHAS DE MARKETING E DE INFLUÊNCIA ELEITORAL COM MAGNO SANTOS, QUE "ELEGEU" 12 PREFEITOS! ÊTA TARRRINHA QUE SÓ TEM ARTISTAS!

Anônimo disse...

QUEM É GERSON MENEZES PARA AFIRMAR QUE "Nem sempre é possível eleger um poste"? SERÁ QUE ELE QUIZ SE EXPLICAR SOBRE A DERROTA HUMILHANTE E ESCORCHANTE DO PREFEITURÁVEL QUE ACREDITOU EM SEUS PRÉSTIMOS COMO MARKETEIRO (JOSÉ ADERVAN)???????????!!!!!!!