quinta-feira, 10 de abril de 2008

Aos Cem Anos: - Itabuna tem muito a lamentar e pouco a comemorar!

Gerson Menezes - Publicitário
A quase capital do “fictício” Estado de Santa Cruz, fruto da cruzada “quixotesca” de Fernando Gomes. A “rainha do Sul”; a terceira maior cidade em importância econômica na Bahia; o maior pólo médico depois de Salvador; o maior centro comercial do interior do Estado; dona das noites mais efervescentes e da sociedade mais atuante. Hoje, somos ex tudo. O que nos resta para comemorar no nosso centenário?
Tenho afirmado que; coincidentemente ou não, o declínio de Itabuna, aconteceu nos últimos vinte anos, justo no período em que se revezaram no poder; Fernando Gomes e Geraldo Simões. Revezamento esse que a meu ver; só existe na mudança do retrato na parede do gabinete do prefeito de plantão, já que os métodos são os mesmos: - Sem planejamento, autocráticos, eivados de denúncias e suspeitas. Diria um amigo meu: - “Só tem mudado a cor da tinta com que são pintadas as pontes e as escolas”.
Qualquer outra cidade ao comemorar o seu centenário, reúne as lembranças do passado que dão orgulho ao seu povo e montam para elas um cenário de futuro. E nós, que nem ao menos temos história para mostrar, desde quando parte do arquivo municipal foi vendido como papel-velho inservível no primeiro mandato de Geraldo Simões.
Hoje, ocupando (por enquanto) a nona posição no ranking econômico estadual, caminhamos para o nosso centenário de mãos abanando e o rosto escondido pela vergonha, diante da geração que irá nos suceder pelos próximos cem anos. Qual o legado histórico que irão herdar? Minha geração e as que me antecederam, ainda saborearam o doce fruto da esperança de uma grande cidade. Os jovens estarão herdando somente os nossos erros e a desesperança que é nos dias atuais é nossa única marca.
Todos nós; menos ou mais culpados, todos temos solidária culpa e pedimos desculpas aos nossos filhos e netos – se pedir desculpas seja o suficiente para redimir o mal causado. A vocês jovens, cabe a responsabilidade de reconstruir uma civilização sonhada e construída pelos nossos avós pioneiros, tendo talvez como única base de orientação à não repetição dos erros por nós cometidos. Muito trabalho os aguarda – ao menos para os que aqui ficarem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com o artigo do Gerson, Fernando e Geraldo são xifopagos!!
farinha do mesmo saco, banana do mesmo caixo!
Ítabuna não pode ficar condicionada a alternancia entre essas duas figuras, itabuna está igual a carangueijo, andando para o lado ou para atrás!!
está na hora de mudar!!

Cabral