Conforme noticiado, na manhã do último sábado(26/04), partidos ligados as bases de sustentação do governo Jaques Wagner, estiveram reunidos pela primeira vez, na tentativa de encontrarem convergências que viabilizem a formação de uma chapa de consenso, para disputar as próximas eleições em Itabuna, contra o que os organizadores denominaram de forças adversárias, representada pelo DEM, e mais diretamente pelo apoio do prefeito Fernando Gomes. Todos os partidos convidados estiveram presentes através dos seus dirigentes municipais, ou representados. Dirigentes dos partidos que assinaram o convite; Alberto Martins Oliveira – PMDB, Ramon Cardoso dos Santos – PCdoB e Aurélio Macedo – PSB coordenaram os trabalhos.
Foram anunciados no início da reunião os objetivos da proposta, baseada no fato de que; somente unidos os partidos ligados ao Governo do Presidente Lula e ao Governo Jaques Wagner, poderiam propor a população uma verdadeira retomada do desenvolvimento e da recuperação da autoestima da população, que foram degradadas pelo atual governo do prefeito Fernando Gomes.
A proposta, logo de início suscitou dúvidas na maioria dos presentes, pela sua formulação, que deixava a entender, que o PT, por ser o partido dos dois governantes, era o indicado a priori, para liderar o movimento. Usando da palavra, Gerson Menezes, representando o diretório municipal do PSDB e o seu presidente o jornalista José Adervan, lembrou que o PSDB na Bahia, era um dos partidos da base do governo Wagner, mas que, no entanto, no plano nacional, era oposição ao governo Lula.
Os vereadores Luiz Sena e Edson Dantas, uniram-se na tese de que a provável frente de partidos deveria nascer de uma proposição mínima sobre projetos comuns para Itabuna e daí evoluir para a proposição de nomes, baseados naqueles que estivesse melhor nas pesquisas eleitorais. A proposição foi de logo contestada por vários dos presentes, que alegaram que a criação da frente de partidos, não poderia se basear em falsas premissas que poderiam surgir sobre pesquisas extemporâneas, realizadas em torno de candidaturas que por si sós, não conseguiram mobilizar até então a população itabunense. Alegaram que se a frente for formada, deverá ter como base um projeto novo de administração e nomes que representem à verdadeira mudança.
No meio da reunião, o doutor Renato Costa usou da palavra, para expressar a sua desconfiança, quanto às verdadeiras intenções da proposta de criação da frente, tendo a participação do PT, lembrando experiências anteriores, nas quais, os acordos não foram cumpridos pelos dirigentes petistas. Em tom conciliatório, o presidente do diretório municipal do PT, Eduardo Barcelos, lembrou que erros foram cometidos de ambas as partes, mas que faziam parte da história e do próprio aprendizado político, contudo não deveriam servir de motivo para a inviabilização da formação da referida frente. Adiantou ainda, que o PT, aceitaria uma decisão que representasse o consenso dos partidos, mesmo que ela representasse a retirada de uma candidatura própria.
Ao final da reunião, ficou marcada uma próxima, a ser realizada no dia 03 de maio, sábado, na sala das Comissões Técnicas da Câmara de Vereadores de Itabuna. Na qual, os partidos presentes deverão apresentar uma pauta mínima de propostas, que posteriormente possam servir de base para a construção do consenso comum para a formação do projeto de governo da frente de partidos.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Partidos buscam convergências
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