Quarenta e quatro longos anos já se passaram e na minha memória ainda remoa as lembranças da “Gloriosa Revolução de 64”. Ainda escuto zumbindo em meus ouvidos, as notícias que chegavam via rádio dando conta das movimentações das tropas saídas de Minas Gerais, sob o comando do general Mourão Filho, e das conclamações feitas através da “Cadeia da Legalidade”, comandada por Leonel Brizolla.
Nos meus olhos vêm às lembranças do major Dórea, que apesar de já fazer parte da reserva do exército, vestiu novamente a farda e passou a comandar diretamente as “tropas” formadas pelo contingente do Tiro de Guerra e da polícia em Itabuna. Lembro ainda do major Edivar, que foi nomeado diretor do Colégio Estadual de Itabuna, e desfilava “garboso” pelas salas de aula, devidamente fardado e portando à cintura, uma reluzente pistola calibre 45. A nação brasileira viveu e sofreu com os desmandos impostos a toda a nação por mais de vinte anos, em nome dos seus conceitos arcaicos e contraditórios de defesa da democracia urdida nos quartéis.
Pois, guardada as devidas proporções, é a repetição deste arcaísmo embolorado, vindo dos quartéis, que me assusta, diante da improvável, porém possível, eleição dos dois “capitães” a prefeito e vice de Itabuna.
Além do passado político de “subserviência unida” e de repetição da leitura das “ordens do dia” emanadas do gabinete de Fernando Gomes, os dois capitães, nunca demonstraram capacidade alguma para administrarem uma cidade do porte de Itabuna. Não me consta, que no currículo da escola de Oficiais da Polícia Militar da Bahia, faça parte à matéria “administração pública”.
É fácil se observar em qualquer contato mais direto com os dois capitães, que eles, além do ambicionado poder, não possuem a mínima idéia acerca dos graves problemas de nossa cidade, menos ainda de como solucioná-los.
O capitão Fábio, quando perguntado outro dia em uma entrevista em uma rádio AM local, sobre quais seriam os seus projetos, caso seja eleito prefeito, saiu com a estapafúrdia resposta de que; sendo eleito, irá encomendar a Fundação Ulysses Guimarães / PMDB, o projeto para Itabuna. O capitão Azevedo, também em outra entrevista, apresentou como projeto único, governar com as portas do gabinete abertas ao povo.
Temo que eleitos juntos, teremos de “bater continência a mediocridade administrativa”; a ver copiado o slogan “Itabuna, ame-a ou deixe-a”; a dar “glórias” à volta aos quartéis e “meia volta... volver” as esperanças de progresso. Ai então poderemos repetir: - "A melhor saída para Itabuna, é o aeroporto de Ilhéus".
Nos meus olhos vêm às lembranças do major Dórea, que apesar de já fazer parte da reserva do exército, vestiu novamente a farda e passou a comandar diretamente as “tropas” formadas pelo contingente do Tiro de Guerra e da polícia em Itabuna. Lembro ainda do major Edivar, que foi nomeado diretor do Colégio Estadual de Itabuna, e desfilava “garboso” pelas salas de aula, devidamente fardado e portando à cintura, uma reluzente pistola calibre 45. A nação brasileira viveu e sofreu com os desmandos impostos a toda a nação por mais de vinte anos, em nome dos seus conceitos arcaicos e contraditórios de defesa da democracia urdida nos quartéis.
Pois, guardada as devidas proporções, é a repetição deste arcaísmo embolorado, vindo dos quartéis, que me assusta, diante da improvável, porém possível, eleição dos dois “capitães” a prefeito e vice de Itabuna.
Além do passado político de “subserviência unida” e de repetição da leitura das “ordens do dia” emanadas do gabinete de Fernando Gomes, os dois capitães, nunca demonstraram capacidade alguma para administrarem uma cidade do porte de Itabuna. Não me consta, que no currículo da escola de Oficiais da Polícia Militar da Bahia, faça parte à matéria “administração pública”.
É fácil se observar em qualquer contato mais direto com os dois capitães, que eles, além do ambicionado poder, não possuem a mínima idéia acerca dos graves problemas de nossa cidade, menos ainda de como solucioná-los.
O capitão Fábio, quando perguntado outro dia em uma entrevista em uma rádio AM local, sobre quais seriam os seus projetos, caso seja eleito prefeito, saiu com a estapafúrdia resposta de que; sendo eleito, irá encomendar a Fundação Ulysses Guimarães / PMDB, o projeto para Itabuna. O capitão Azevedo, também em outra entrevista, apresentou como projeto único, governar com as portas do gabinete abertas ao povo.
Temo que eleitos juntos, teremos de “bater continência a mediocridade administrativa”; a ver copiado o slogan “Itabuna, ame-a ou deixe-a”; a dar “glórias” à volta aos quartéis e “meia volta... volver” as esperanças de progresso. Ai então poderemos repetir: - "A melhor saída para Itabuna, é o aeroporto de Ilhéus".
(Zelão: reminiscências de 64)
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