terça-feira, 29 de abril de 2008

Conto do Vigário... Outra Historia Para Boi Dormir.

Zelão, lembra: - Gato escaldado, tem medo até de água fria.
“Mêos Manos”! Pode não ser essa a expressão correta, mais me parece a mais próxima da realidade dos fatos políticos atuais de Itabuna. A reunião convocada pelo PMDB, PSB e PCdoB, para a formalização da “Frente dos Partidos Aliados ao Governo Wagner”.
O que transpareceu logo no início, foi que o PT, estrategicamente orquestrou a reunião e, matreiramente se deixou convidar para a esperada festança. Para tanto, utilizou seus dois mais freqüentes aliados; o PCdoB e o PSB e de quebra o PMDB como “boi-de-piranha”.
Ao colocar as discussões sobre a premissa de que; o grande inimigo a ser enfrentado era o DEM e o prefeito Fernando Gomes, propositadamente o presidente do PSB, Aurélio Macedo (na sua verberação acadêmica), esqueceu de mencionar dois fatos importantes: - O possível apoio de Fernando ao capitão Fábio (PMDB) e a rejeição popular a “Mesmice”, na qual se engloba os governos de Geraldo Simões (PT).
Os signatários do convite, PSB e PCdoB, sabidamente lutam desde o começo entre si, para ver quem será o ungido por Geraldo na escolha do seu vive. O acordo entre eles, assim como produtos perecíveis, tem data de validade: - Não passa da data do anúncio da escolha (caso o escolhido não seja do PTB).
Alguns dos presentes criticaram o doutor Renato Costa (pelo que chamaram de velhas lamentações), quando ele lembrou que o PT não merecia credibilidade para firmar acordos políticos, por fatos recentes que comprovam.
Quando inquirido por Val Cabral, se o PT aceitaria abrir mão da primazia de ser “cabeça-de-chapa”, titubeante, o presidente do diretório municipal, Eduardo Barcelos, saiu pela tangente, ao dizer que o partido ainda iria realizar suas prévias internas, como a quase afirmar que; se “por um acaso” Irumam Contreiras vier a vencer, o PT pode até vir a estudar a possibilidade de desistir da candidatura própria. Mas, como tudo indica, se prevalecer a “imposição” do nome de Juçara Feitosa, fica tudo a critério de Geraldo Simões.
Muitos dos representantes dos partidos presentes se manifestaram desconfiados e pediram maior clareza nos objetivos das propostas. Escaldados, ninguém quer mais comprar “gato por lebre”, muito menos, caírem ingenuamente em “conto do vigário”.
Enquanto julho não vem, muita água ainda passará sob a ponte. Muitas candidaturas poderão ser tragadas pelas águas barrentas e acabarem encalhadas em uma das praias de Ilhéus. Enquanto não vem, deixo aqui para reflexão, uma frase de pára-choque de caminhão que bem se aplica ao fato: - “O mal do sabido, é pensar que todo mundo é besta”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Zelão é mesmo o Gerson Menezes....