quarta-feira, 23 de abril de 2008

A ESTÓRIA DA ESPOSA DE BARRABÁS

É muito difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar sobre a história de Barrabás! E não é necessário ser religioso,ou alfabetizado, para saber que Barrabás foi o bandido eleito pela grande maioria do povo, para não morrer na páscoa no lugar de Jesus Cristo.
O que quase ninguém tem conhecimento, é sobre a estória da esposa de Barrabás, que aqui apelidaremos de Jujú. Houve na cidade de Jujú (taboka´s), uma eleição para escolha de quem a governaria nos quatro anos subsequentes. O partido de Jujú era o mesmo de Pôncio Pilatos, que acabará de nomear Barrabás como ser secretário para assuntos da terra e comandante da esquadra de combater as pragas que atacavam a lavoura.
O discurso de Barrabás, para convencer o povo a votar em Jujú, era de que ela era a mais preparada para governar, pois era amiga do governador e do imperador. Nas palavras do esposo, Jujú faria a cidade prosperar e o povo teria melhor qualidade de vida, pois mais importante que as obras, era cuidar bem das pessoas.
Isso fez Jujú ser eleita, pois o povo gostou muito da idéia de ter um governante municipal, do mesmo partido e de grande amizade com os mais autos governantes do pais.
O problema é que Jujú era amiga dos homens poderosos da nação, mas não era amiga do povo. Muito pelo contrário, Jujú odiava pobre e o tratava com desdém, menosprezo e nojo.
Depois de eleita, ela passou a ter conduta fria, esnobe e elitista.
Sua ojeriza pelos pobres era tão grande, que nas poucas vezes em que se via condicionada a apertar mãos de pobres, corria desesperadamente, para o sanitário, simplesmente, pra lavar as mãos com álcool.
A promessa de uma cidade prospera, foi trocada pela prosperidade da própria família e o povo não teve melhoria em sua qualidade de vida, pois pessoas morreram abandonadas em postos médicos e hospitais foram jogados na sarjeta do sucateamento e o que deveria ser mais importante que as obras, que era cuidar bem das pessoas, resultou em compras de vastas terras para parentes próximos e criações de quadrilhas de impostos e máfias de surrupiamento do dinheiro público.
O povo só se deu conta de que tinha sido vítima de uma farsa eleitoral, quando a cidade já estava aos escombros, a pobreza maior e Jujú, Barrabás e seus filhos, cunhadas, irmãos e irmãs, com as burras cheias de dinheiro sujo, extraído do suor de quem fez da urna eletrônica eleitoral, fossa condominial, elegendo uma megera, que se revelou sarna do germe do verme do estrume do cavalo do bandido.
Será que nos tempos atuais, essa estória se transformará numa história em nossa cidade?
Esta é a pergunta que não quer se calar, mas com resposta prevista e com data de validade,para término em 05 de outubro de 2008!

Val Cabral
Radialista – Programa Sem Papas na Língua/Rádio Jornal (560): 14h.

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente texto.

Se Juju ganha uma eleição como está não falta mais nada para o final dos tempos...