Primeira situação:
- Flávio, tua namorada está te traindo...
- Quem, a Ana?! Você está ficando doido e está é com inveja por que nosso relacionamento é perfeito!
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- Flávio, tua namorada está te traindo...
- Quem, a Ana?! Você está ficando doido e está é com inveja por que nosso relacionamento é perfeito!
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Segunda situação:
- Dona Beatriz, o teu filho está andando com outros jovens que se envolvem com drogas e é interessante que a senhora converse direitinho ele...
- O que?! Você está insinuando que meu filho usa drogas?!
- Não. Eu apenas estou alert...
- Quem é você para dizer como devo criar meus filhos?!
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- Dona Beatriz, o teu filho está andando com outros jovens que se envolvem com drogas e é interessante que a senhora converse direitinho ele...
- O que?! Você está insinuando que meu filho usa drogas?!
- Não. Eu apenas estou alert...
- Quem é você para dizer como devo criar meus filhos?!
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Terceira situação:
- José, não confio nesse prefeito... há quem diga que ele está envolvido em falcatruas...
- Sei... Você na verdade está com raiva por que ele não te deu emprego. E tem mais: política, futebol e religião não se discutem!
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- José, não confio nesse prefeito... há quem diga que ele está envolvido em falcatruas...
- Sei... Você na verdade está com raiva por que ele não te deu emprego. E tem mais: política, futebol e religião não se discutem!
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Bem, o que há de comum entre as três situações cotidianas apontadas acima? Posso dizer, sem medo de errar, que há um sentimento forte que faz com que protejamos aquelas pessoas que gostamos ou amamos.
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Mas devemos enxergar que a terceira situação, apesar de semelhante às duas anteriores, tem uma manifestação altamente questionável, pois política se discute sim, uma vez que devemos votar com o raciocínio, não com o coração.
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Amar prefeitos, governadores e pessoas do poder é assumir o lugar de subordinação, de submissão. E outra, o votar é ação da democracia, não de particularidades. Provoco uma discussão: um candidato eleito é uma autoridade que é superior ao povo que o elegeu ou um representante que tem mais é que baixar a cabeça quando o povo fala?
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Disto, decorre uma pergunta: você deseja se enganar, cegando-se para não enxergar a realidade, até quando? Até quando a dor for insuportável? Pois repito algo já falado por outros, “a vida é movimento”!
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Disto, decorre uma pergunta: você deseja se enganar, cegando-se para não enxergar a realidade, até quando? Até quando a dor for insuportável? Pois repito algo já falado por outros, “a vida é movimento”!
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Como poderei admitir que fulano ou cicrano é melhor, se ambos roubam? Como poderei defender um candidato ou um já eleito, se o mesmo não tem transparência em seus movimentos políticos?
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Como poderei defender, afinal, a política que beneficia aos poucos que estão no poder e que mata, todos os dias, a massa de pessoas que, na verdade, sustentam a sociedade?
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Política se faz com discussão, com argumentos, com raciocínio e avaliação, não com uma paixão cega e insana!
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João Lins.
3 comentários:
Caro João Lins,
A Paixão é inerente em tudo que fazemos!
Paulo Beline
Concordo com o colega Paulo Beline; meus candidatos podem não ser perfeitos(com certeza,não são),mas procuro mentalisar uma linha imaginária,mediana, de conduta pessoal,probidade na vida pública e valores ligados à ética...estando acima da média e considerando que nem tudo conseguimos captar dos oponentes...voto sem culpa nos meus candidatos.Nunca me decepcionei. Eleitora Decidida.
Enjoei os textos que vc tem postado de outras pessoas metidos a inteligentes e donos da razão.
Pode apostar que não passam de políticos frutados ou sabidinhos plantando no terreno para depois colher um frutinho da prefeitura ou dos sem vergonhas dos veriadores
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