No tabuleiro do jogo político brasileiro, por mais que queriam disfarçar os principais jogadores, os movimentos das peças se dão agora em 2008, sob a visão dos dois anos futuros.
Claro que ninguém que revelar a sua estratégia. Dissimula-se, sob a névoa das eleições municipais de outubro de 2008, as grandes jogadas que darão sustentação às candidaturas em 2010. Também não deixa de existir no presente, os interesses paroquiais, principalmente nas pequenas e médias cidades, onde a visão política e os interesses pessoais sobrepujam a macro-visão partidária.
A cidade de São Paulo (capital) foi palco de uma dessas jogadas, que claramente apontam para 2010. Cobiçado pelo PT de Marta Suplicy e pelo PSDB de Geraldo Alkimim, o PMDB de Orestes Quércia, caiu nos braços do Governador José Serra - também do PSDB - que deu de presente ao prefeito Gilberto Kassab. Inegavelmente, ao conquistar Quércia e o PMDB paulista, por conseguinte o elo mais importante do partido nacionalmente, José Serra abre uma cunha nas fileiras do PMDB, que flertava abertamente com o seu arqui-rival dentro do PSDB, o Governador de Minas, Aécio Neves. E de quebra, mantém os compromissos de união com o DEM, ao apoiar Kassab.
Por seu lado do tabuleiro, Aécio Neves do PSDB, que namora o PMDB e o PT, sofreu um revés ao ver desautorizado pela Executiva Nacional do PT, a possível coligação à prefeitura de Belo Horizonte, em apoio à candidatura do PSB de Ciro Gomes, que também a essa altura, pré-candidato a 2010, dever ter posto também as barbas de molho, quanto a uma possível aliança com o PT, sob as bênçãos do presidente Lula.
Na Bahia, o Governador Jaques Wagner, não teve forças políticas para articular em Salvador e nas principais cidades do Estado, a formação de candidaturas de consenso entre as forças partidárias que formam a sua base de sustentação de governo. A imprudente decisão do PT soteropolitano de ter candidatura própria desencadeou antecipadamente à fúria política do PMDB do Ministro Gedel Vieira Lima. Os fatos, Brasil a fora, mereceram esta semana comentários feitos pelo Presidente Lula, que lamentou a antecipação das jogadas para 2010, ressaltando inclusive; - “O PT, tem uma visão atávica histórica em fazer alianças, quando não é a cabeça de chapa”.
Talvez por conta da “quebra de aliança em Salvador”, aqui em nosso quintal, o PMDB de Gedel, Renato Costa e capitão Fábio, celebra uma aliança que até então pareceria improvável, com o DEM de Fernando Gomes, Maria Alice e capitão Azevedo, conforme declarou Lúcio Vieira Lima, presidente do diretório estadual do PMDB em entrevista esta semana e que aqui foi “desautorizado” por Bebeto, presidente do diretório municipal, que chegou a dizer; que Lúcio era um “falastrão”. Só não deixando claro se o termo “falastrão” significava; - tornar público o fato que era para ser mantido incógnito, ou se falava só para ameaçar o PT.
Contudo, aqui e acolá, Brasil afora, ninguém tira a visão do tabuleiro. Todos sabem que uma má jogada, feita agora, poderá inviabilizar toda a estratégia do jogo maior em 2010.
Gerson Menezes – Publicitário
Claro que ninguém que revelar a sua estratégia. Dissimula-se, sob a névoa das eleições municipais de outubro de 2008, as grandes jogadas que darão sustentação às candidaturas em 2010. Também não deixa de existir no presente, os interesses paroquiais, principalmente nas pequenas e médias cidades, onde a visão política e os interesses pessoais sobrepujam a macro-visão partidária.
A cidade de São Paulo (capital) foi palco de uma dessas jogadas, que claramente apontam para 2010. Cobiçado pelo PT de Marta Suplicy e pelo PSDB de Geraldo Alkimim, o PMDB de Orestes Quércia, caiu nos braços do Governador José Serra - também do PSDB - que deu de presente ao prefeito Gilberto Kassab. Inegavelmente, ao conquistar Quércia e o PMDB paulista, por conseguinte o elo mais importante do partido nacionalmente, José Serra abre uma cunha nas fileiras do PMDB, que flertava abertamente com o seu arqui-rival dentro do PSDB, o Governador de Minas, Aécio Neves. E de quebra, mantém os compromissos de união com o DEM, ao apoiar Kassab.
Por seu lado do tabuleiro, Aécio Neves do PSDB, que namora o PMDB e o PT, sofreu um revés ao ver desautorizado pela Executiva Nacional do PT, a possível coligação à prefeitura de Belo Horizonte, em apoio à candidatura do PSB de Ciro Gomes, que também a essa altura, pré-candidato a 2010, dever ter posto também as barbas de molho, quanto a uma possível aliança com o PT, sob as bênçãos do presidente Lula.
Na Bahia, o Governador Jaques Wagner, não teve forças políticas para articular em Salvador e nas principais cidades do Estado, a formação de candidaturas de consenso entre as forças partidárias que formam a sua base de sustentação de governo. A imprudente decisão do PT soteropolitano de ter candidatura própria desencadeou antecipadamente à fúria política do PMDB do Ministro Gedel Vieira Lima. Os fatos, Brasil a fora, mereceram esta semana comentários feitos pelo Presidente Lula, que lamentou a antecipação das jogadas para 2010, ressaltando inclusive; - “O PT, tem uma visão atávica histórica em fazer alianças, quando não é a cabeça de chapa”.
Talvez por conta da “quebra de aliança em Salvador”, aqui em nosso quintal, o PMDB de Gedel, Renato Costa e capitão Fábio, celebra uma aliança que até então pareceria improvável, com o DEM de Fernando Gomes, Maria Alice e capitão Azevedo, conforme declarou Lúcio Vieira Lima, presidente do diretório estadual do PMDB em entrevista esta semana e que aqui foi “desautorizado” por Bebeto, presidente do diretório municipal, que chegou a dizer; que Lúcio era um “falastrão”. Só não deixando claro se o termo “falastrão” significava; - tornar público o fato que era para ser mantido incógnito, ou se falava só para ameaçar o PT.
Contudo, aqui e acolá, Brasil afora, ninguém tira a visão do tabuleiro. Todos sabem que uma má jogada, feita agora, poderá inviabilizar toda a estratégia do jogo maior em 2010.
Gerson Menezes – Publicitário
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