"Quando estávamos na Eletrobrás, por exemplo, recebíamos muitos visitantes estrangeiros. Gente do Banco Mundial, de bancos da Europa que financiavam o setor elétrico brasileiro. E Antonio Carlos Magalhães não falava uma palavra de língua nenhuma.
.
Embora tivesse estudado várias vezes, ele tinha realmente um bloqueio. Um cara inteligente como ele não tinha como não aprender uma língua estrangeira. Mas ele não conseguia aprender coisa nenhuma. E se sentia diminuído com isso. Ficava na defensiva, com muita vergonha.
.
Quando chegavam os grupos estrangeiros na Eletrobrás, eu me sentava imediatamente atrás dele. E aí me dirigia aos visitantes dizendo que o presidente falava perfeitamente inglês e francês, mas que preferia não falar.
.
Nunca expliquei por que, nem ninguém nunca perguntou. Então, o sujeito ficava lá falando e eu, feito ventríloquo, traduzia baixinho no ouvido dele."
.
Trecho do Livro que o ex-prefeito de Salvador, Mário Kertsz, está escrevendo.
.
Embora tivesse estudado várias vezes, ele tinha realmente um bloqueio. Um cara inteligente como ele não tinha como não aprender uma língua estrangeira. Mas ele não conseguia aprender coisa nenhuma. E se sentia diminuído com isso. Ficava na defensiva, com muita vergonha.
.
Quando chegavam os grupos estrangeiros na Eletrobrás, eu me sentava imediatamente atrás dele. E aí me dirigia aos visitantes dizendo que o presidente falava perfeitamente inglês e francês, mas que preferia não falar.
.
Nunca expliquei por que, nem ninguém nunca perguntou. Então, o sujeito ficava lá falando e eu, feito ventríloquo, traduzia baixinho no ouvido dele."
.
Trecho do Livro que o ex-prefeito de Salvador, Mário Kertsz, está escrevendo.
Um comentário:
pelo sim, pelo não...
em resumo, parabéns pela atitude.
Postar um comentário