quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Política,gente e poder

Jacques Wagner, dono de um dos olhos mais belos da política brasileira, governador daqui da Bahia, PT. Wagner vai procurando convencer Geraldo Simões, também PT, que para o governo, o partido é melhor a continuidade-continuação dele na secretaria de Agricultura do Estado, em vez de ser candidato a prefeito desta capital-cidade do planeta cacau. As negociações prosseguem, as conversas avançam, os murmúrios crescem, enquanto Geraldo vai transitando em muitas frentes.
Geraldo Simões, na secretaria de Agricultura, promove gestão eficiente, deputado federal votadíssimo, vai resolver seu caminho, decidir seu destino, optar seu rumo em março. Sem complicações, o elevador do tempo vai seguindo viagem sem causar claustrofobia ao senhor Geraldo Simões. Tudo que escrevem, dizem que ele vai deixar de disputar ou vai disputar a Prefeitura de Itabuna tem sentido. Estamos em janeiro, fevereiro vem aí. Em março, Geraldo tem de decidir, falar.
Juçara Feitosa. Quando ninguém esperava, apareceu a pré-candidatura, o feminismo de Dona Juçara e, conseqüentemente, surgiu no panorama eleitoral-político um inesperado fato novo que vai progredindo com segurança, crescendo em chances, notadamente depois da desistência do senhor Fernando Gomes. Desistência para o bem ou para o mal dele. A propósito de Fernando Gomes. A saber.
Fernando Gomes, prefeito de plantão daqui de Itabuna. Ora, com a desistência da recandidatura de Fernando, taxativamente o cenário eleitoral, o quadro político assombrosamente se modifica, radicalmente muda, exigindo dos participantes do espetáculo, dos atores no palco outras estratégias, outras táticas, outros métodos, outros acordos. É o que tudo indica, tudo aponta.
Jussara Feitosa ou Juçara Feitosa. Por fim, esta coluna ansiosamente aguarda os esclarecimentos da Certidão de Nascimento da prefeiturável, da pré-candidata. Jussara com s ou ç. Os publicitários, jornalistas, redatores, eleitor, leitor estão cobrando as pequeninas, graúdas, grandes, miúdas coisas das figuras públicas. Com a palavra Dona Jussara ou Juçara.
Joaquim Bastos, reconduzido à Torre Platinada da Universidade Estadual de Santa Cruz, Uesc, mesmo numa eleição com algumas inconsistências não quero discutir o resultado, a voz das urnas. Ele (JB) tem a obrigação de começar este novo mandato acabando de vez com o turismo-acadêmico. Ele tem obrigações, deveres, haveres de ser um Reitor, gestor transparente.
Joaquim Bastos, lógico, Reitor da Torre Platinada da Uesc, na segunda-feira, aeroporto ali de Ilhéus, dia 14, partiu para agredir o herdeiro-diretor-editor do semanário A Região, Marcel Leal. Ele (JB), deveras, não é professor, não é mestre nem Reitor. Traduzindo: Sim, professor do autoritarismo, mestre da prepotência, Reitor de aldeia. JB: Atitude infantilizada.
Marcel Leal. Eis o preço a pagar pela liberdade de expressão, de impressão. Eis o preço a pagar pela resistência, pela vigilância, pela convicção jornalística. Neste episódio entristecedor, constrangedor, incivilizado, destaque para Jabes Ribeiro. Já está sendo chamado de pacificador. Joaquim Bastos vai precisando usar seu diploma com competência, com juízo.

Um comentário:

"APESAR DE VOCÊS disse...

A Eminência de uma auditoria está deixando Quinquinho doido nem Lexotan jeito.