sábado, 12 de janeiro de 2008

Polícia cerca Novo Horizonte e morrem três traficantes

Uma operação envolvendo mais de 50 policiais cercou o bairro até então mais temido pelas autoridades, o Novo Horizonte, em Itabuna. Na troca de tiros, três traficantes morreram.Os policiais foram até o bairro após tomar conhecimento da troca de tiros entre traficantes que aconteceu no dia anterior, culminando na morte de Roberto Theodoro, o “Beto”, de 22 anos De acordo com as informações policiais, a troca de tiros foi em decorrência da briga pelo território do tráfico.Na tarde de ontem, 11, prepostos da Companhia de Ações Especiais da Região Cacaueira (CAERC), Companhia Especial Tático Operacional (CETO), P2 e de todas as delegacias lotadas na 6ª coordenadoria subiram o morro, a fim de prender os traficantes que estavam aterrorizando aquela comunidade. Mas os policiais foram recebidos a balas, pois o local é de difícil acesso.Na troca de tiros foram mortos o traficante José Fernandes Santos, o “Bida”, um outro bandido identificado como “Daniel” e o terceiro George Oliveira .Foram presos na mesma operação dois acusados de serem comparsas de Maikon do Novo Horizonte, que estariam no morro para revidar a morte do comparsa “Beto”, na noite de quinta-feira, 10. São eles: Frank Rodrigues de Jesus, o “Fanzinho”, de 21 anos, e Wagner Alves dos Santos, o “Cego”, de 19 anos. Este último foi preso com pedras de crack no momento da operação policial.
O sargento Rodrigues, que comandou a equipe da CAERC, revelou que esta operação deu certo, porque foi muito bem estruturada. Ele afirma, inclusive, que existe uma vasta área de mato que facilita a visibilidade dos bandidos. “Eles monitoram através de menores que, ao avistarem as viaturas, avisam de várias formas, como pipas e luzes”, explica. O sargento também descreveu como foi a ação policial. “Nós cercamos o local em dois pontos, a Polícia Civil veio por baixo e nós pelo lado alto, evitando que os elementos fugissem, porém, eles preferiram atirar contra a guarnição”, argumenta.No final da operação, os policiais levaram os homens baleados para o Hospital de Base. Segundo Damasceno, para verificar se realmente estavam mortos.




Diário do Sul


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