quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Início do jogo

Em quase 14 meses de secretaria da Agricultura não se sabe de nenhuma medida em favor do cacau, muito embora Geraldo Simões tivesse sido ungido pelo poder, com Lula de um lado e com Jacques Wagner de outro, a lhe outorgar condições favoráveis para desencandear um processo de recuperação da lavoura. No entanto, faz-se o anúncio do PAC-Cacau, irresponsavelmente, sem sequer dizer ao produtor quais as condições exigidas para que possa vir a ser beneficiado pelo projeto de ficção até que se determine uma composição de dívidas - todas as dívidas - do produtor com a rede de bancos, comércio, cartões de crédito, etc.
Mas Geraldo Simões sabe que é preciso muito mais do que um simples alinhamento para trazer recursos para atenuar as necessidades do povo de Itabuna. É necessário que se tenha a mínima competência para resolver os nossos problemas e isso, em oito anos de mandato, não ficou demonstrado, pois Geraldo Simões só joga o jogo sorrateiro, de derrubar aqueles que se mostram mais competentes e podem aparecer no filme com mais desenvoltura. Mas tem gente que aprecia a bajulação e aprende com rapidez que é preciso derrubar adversários que pensam, que saibam o que querem realizar e que não tenham como objetivo apenas colocar um retratinho na parede ou disputar com Fernando Gomes quem se elegeu mais vezes para prefeito ou deputado.
Na verdade, quando Eduardo Anunciação e Valdenor Ferreira defendem idéias de terceiros tentando me atingir - crescimento pífio nas "pesquisas", desistências, etc. - o fazem apenas porque sabem que precisam destruir uma candidatura que não se vende e que tem idéias capazes de fazer o povo escolher melhor o seu futuro prefeito. Quanto às agressões verbais aos companheiros de partido (tucanalha), prefiro não me ater a esse tipo de procedimento que só a psicanálise pode responder, pois a mim cabe, com um simples pré-candidato a prefeito, discutir os graves problemas que permeiam a periferia de Itabuna com o povo que há muito tempo não consegue sentir os efeitos de uma administração pública.
JOSÉ ADERVAN DE OLIVEIRA

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