segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Sinais

A vaia ao governador Jaques Wagner no show do “Rei” Roberto Carlos e a pesquisa DataFolha sobre a sucessão municipal em Salvador foram os fatos mais importantes do fim de semana político baiano, provocando todo tipo de especulações e comentários durante o dia.
Platéia
Sobre a vaia a Wagner, imediatamente censurada pelo cantor, que inclusive recebeu aplausos ao exigir respeito aos homens públicos em locais públicos, as justificativas apresentadas por pessoas próximas ao governador eram de que deveram-se a uma platéia formada por gente de “alto poder aquisitivo” e “predominantemente carlista”, portanto, contrária a ele

Também, não
Presentes ao show, naturalmente, carlistas contestavam a informação de que foram os responsáveis pelos apupos contra o governador, apontando que a onda começou do fim, onde estavam os pagantes mais baratos (média de R$ 100), para o início da platéia, faixa em que ficaram os mais aquinhoados (R$ 200, por cabeça).

Percepção
O fato é que a vaia foi sonora e pode ter múltiplos significados, dependendo do contexto em que foi emitida, não devendo, entretanto, jamais ser superestimada nem subestimada, como recomendam os marqueteiros políticos, sempre atentos a sinais que muitas vezes seus clientes, inadvertidamente, ignoram.

Sem comentários .
As vaias no show de Roberto Carlos foram vistas de perto por vários deputados – de oposição e situação. Os primeiros ficaram numa alegria só, aproveitando para comemorar ao final do show com algumas a mais. Comedidos, os governistas evitaram comentar o episódio, saindo de fininho de perto dos repórteres após o evento.

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