sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

ANUNCIAÇÕES

Capitão Azevedo é vice-prefeito daqui de Itabuna, também, prefeiturável ainda em cima de um caixote. Generosa criatura, populista, dada. Aprofundando as verificações, indo fundo nas anunciações, esquentando o debate. Ele (Azevedo) não tem prioridades, não tem propostas, não tem bandeiras, não tem projetos. Talvez a Prefeitura possa representar, ser a destruição dele.
Capitão Azevedo vai terminar confundindo Itabuna com Cajueiro de Ibicaraí, Olho D’Água Grande, São José de Tapera, Jacaré dos Homens, Girau do Ponciano, Feliz Deserto, Coité do Nóia, Quebrangulo. Capitão Azevedo vai terminar confundindo Itabuna com cacimbinhas, distritos, cidades do interior, confins do Brasil. Vai chegando o momento de analisar a pretensão dele.
Capitão Azevedo, atento leitor de todos os bons dias, amável eleitor de 4 em 4 anos. Ninguém precisa ser intelectualizado, ninguém precisa ter biblioteca, ninguém precisa ter cultura para conhecer as prioridades de uma população, cidade, povo ou para ser político, ser eleito. Quem vota tem a legitimidade, direito de ser votado. O voto do mecânico tem o mesmo peso do bispo.
Capitão Azevedo. O contraponto dele não é ter ou não intelectualidade, ter ou não biblioteca, ter ou não cultura, pois o político nasce. Não se aprende política na Academia. O político fora da política é um frustrado. Olhando de binóculos, sem binóculos, com óculos sem óculos Azevedo não tem consciência, não sabe que existe prioridades. Eis o conflito, drama dele.
Capitão Azevedo não consegue se estabilizar, progredir, crescer, evoluir, se impor nas negociações, confabulações, negociações, conversas nos bastidores. Não tem a capacidade do convencimento para conquistar cabeças influentes, atrair a cúpula, formar grupo. Por causa deste desvio de comportamento está completamente engessado. Não tem assessoria, não tem quadros.


Eduardo Anunciação

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