sábado, 15 de dezembro de 2007

Fernando Gomes, porque hoje é sábado, dia de inconfidências, confidências, testemunhos, revelações, bermudas, canções, amores, seios, coxas.

Fernando Gomes, porque hoje é sábado, dia de inconfidências, confidências, testemunhos, revelações, bermudas, canções, amores, seios, coxas. Nos próximos parágrafos, dissertação de uma história rigorosamente verdadeira, narrativa de uma história real acontecida à portas fechadas exatamente há 11 anos quando o senhor Fernando Gomes estava se revelando uma personalidade embalada pelo espírito do autoritarismo, da brutalidade, da vaidade.
Fernando Gomes, lembrai-vos, elegeu-se pela terceira vez prefeito daqui de Itabuna em 1996. Venceu Davidson Magalhães, Renato Costa. Especialíssimo registro: Davidson & Renato obtiveram mais votos que Fernando. Eis detalhe despercebido naquele momento pelos comentaristas de plantão, especialistas das artes da política deste chão. Mas as minhas especulações, aritmética se confirmam em 2000. Lá se vão sete anos. A política vem, a política vai.
Fernando Gomes & Eduardo Anunciação, eu, estávamos bebendo na noite de 31, dezembro, 96, véspera da posse. Ele, uísque. Eu, cerveja. Durante a conversa destaquei para o futuro: “Fernando, seu adversário em 2000 chama-se Geraldo Simões. Esse menino vai aprendendo assoviar política no escuro, não mais amedronta a classe média por ser do PT, tem agradabilidade, verborragia, além de possibilidades de crescimento. “A política vem, a política vai.
Eduardo Anunciação continua com o verbo: “Geraldo Simões deputado federal tem visibilidade para costurar alianças, acordos com Davidson Magalhães, Renato Costa, Ubaldo Dantas, lideranças comunitárias, líderes partidários, empresário, mídia”. Apresentei com espontaneidade, sinceridade, sentimentos, amizade meus argumentos, minhas opiniões recheadas de delicadezas com relação ao futuro das urnas. Mas Fernando já estava possuído pelo diabo.
Fernando Gomes, sorriu, sorriu, riu, riu. Era a maneira dele de discordar deste soldado raso do jornalismo político deste planeta cacau, como querendo me dizer, me disse: “Davidson, Geraldo, Renato, Ubaldo são trapos políticos”. Fernando deixava transparecer que surgiria um novo nome para enfrentá-los nas próximas eleições, nas urnas. Geraldo Simões não existia para Fernando Gomes. O resto desta história real todos têm conhecimento. Geraldo, forte.
Fernando Gomes & Eduardo Anunciação. Na noite de 31, dezembro, 96, saímos para jantar no restaurante “Baby-Beeff”, no supermercado “Messias”, bairro São Caetano. Eu extremamente preocupado com a fotografia falada que Fernando fez de Geraldo, pois o quadro pintado por Fernando sobre Geraldo estava completamente equivocado, deformado, enquanto eu só queria informar a Fernando que Geraldo tinha futuro. A história é feita de inconfidências, testemunhos.
Eduardo Anunciação

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