quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Fábio Santana

Fábio Santana, deputado estadual pela segunda vez, que é chamado de capitão Fábio, prefeiturável, Itabuna, PMDB, enfeixa as qualidades e defeitos dos políticos brasileiros. Este soldado raso do jornalismo político deste planeta cacau tem desconfianças enormes da candidatura dele. Nos próximos parágrafos, em direção à municipalizada eleição de 2008, comentários, análises, opiniões, exames que estamos fazendo neste Diário do Sul para as interpretações da sociedade.
Fábio Santana. Basta verificar sem binóculos, com binóculos, examinar com óculos, sem óculos a insegurança, o não-quero, eu-quero dele na eleição de 2004. Escrevo sobre um político de definições vagarosas, de decisões lentas, com o qual tenho relações pessoais amistosas. Relações que jamais interferem no meu trabalho, de dizer o que penso, o que sinto para a opinião pública, para o atento leitor de todos os dadivosos dias sem nenhum fingimento, sem nenhum medo.
Fábio Santana, ouso escrever, é um político vocacionado para o governismo, nascido para ser auxiliar dos governos, para ficar na companhia do Poder de plantão. Ele não tem a coragem dos opositores. Vejamos o passado do capitão Fábio com Antonio Carlos Magalhães, João Durval, Paulo Souto, Cezar Borges. Na atualidade, wagneriano, gedelista. Traduzindo sem nenhuma contradição: Governador Jacques Wagner, ministro Geddel Vieira. Eis constatação irrespondível.
Fábio Santana. Tenho armazenadas informações confiáveis e preciosas que quase o capitão Fábio era vice-prefeito na chapa de Geraldo Simões, lógico, em 2004. Aliança, acordo entre Geraldo & Fábio parecia carimbado, fechado, selado. Circulou por Itabuna com a cumplicidade do próprio Fábio. Mas o governador Paulo Souto, o carlismo entrou no circuito e empurrou o capitão Fábio para a candidatura de Fernando Gomes. O capitão Fábio não tem coragem de romper.
Fábio Santana, então, vamos percebendo, percebo, é parlamentar que não rompe com o Governo Estadual, é político sem capacidade para resistir às tentações, às pressões ocultas, pois sua reeleição, mandato é dependente da distribuição de cargos. Justamente por causa deste contraponto não arrisca, não tem ousadia, fica flutuando acolá, aqui, ali. Então, todos se perguntam: com quem está o deputado Fábio Santana? Respondo: Convivendo com os governos.


Eduardo Anunciação


OBS: Em 2004 Geraldo Simões ofereceu R$ 1 milhão para Fábio ser seu vice, porém, por intermédio de Jabes Ribeiro, ele acabou apoiando a candidatura de Fernando Gomes.

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