domingo, 15 de março de 2009

Sem Meias Palavras.

Inventarei, agora, um verso...
Um só?
Sei lá!
Tentarei inventar e inverter...
A lógica da vez...
Versar sobre inversos subvertidos
Por ideologias alienantes...
Inverto. Invento. Troco as palavras...
Dou o trôco, na cara!
Sem medos e receios...
Sem meios termos, meio momento.
Meio nada!
Faço saber, por meio desta...
Que a vez dos ratos já passou...
Que as gravatas, que outrora nos enforcou,
Sirva-nos de corda e corte a corda dessa gente...
Que aquela outra, sem dente, sorria...
Diante da putrefação dos ratos da alienação.
Poderia eu, simplesmente, aborrecer-me...
Mas poetizo o caos dentro de mim.
O caos da saúde lá fora...
Da educação que minora o que há de bom...
Da vida que ignora a vida.
Os ratos, falados pelo colega, devem se afogar no próprio vômito...
Engolir cada excesso de ambição...
Sucumbir, com dinheiro numa mão...
E o desespero na outra.
Inverto, sim, toda a lógica da televisão,
Que só falta dizer que político é santo,
E não, um verdadeiro indutor de minha indignação!
Da fome do povo e da corrupção.
Que mata mais a cada dia.
E como diz o próprio povo,
Quando o gato sai, o rato passeia...
Mas a luz que vejo incendeia,
Encanta e faz da noite, dia!
Já vejo o furor que motiva a ação.
A chama acesa no coração daquela outra gente...
Que sofre e luta para ser mais gente...
Do que meros indigentes.
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João Lins,
graduando em Psicologia
Pela FTC – Itabuna.